Por Bruno Dobriunei
Bruno Dobriunei
Nos últimos dias, a cidade de Pontes e Lacerda tem enfrentado um desafio adicional em meio ao clima seco: a presença intensa de fumaça proveniente das queimadas em cidades vizinhas. Esses focos de incêndio, que se espalham pela vegetação seca da região, acabam liberando uma grande quantidade de partículas e gases que, com a ação dos ventos, chegam até a cidade, criando uma camada densa de poluição no ar.
A presença constante dessa fumaça é extremamente prejudicial à saúde da população. Ela agrava problemas respiratórios, como asma e bronquite, e pode causar irritações nos olhos, garganta e pele. Pessoas com doenças crônicas, crianças e idosos são os mais vulneráveis, e em casos mais graves, a exposição prolongada pode levar a complicações sérias, como crises respiratórias e infecções pulmonares.
Além dos problemas de saúde, a visibilidade reduzida também aumenta os riscos de acidentes no trânsito, especialmente nas primeiras horas do dia, quando a combinação da fumaça com a névoa matinal é mais intensa.
É crucial que as autoridades e a população estejam cientes dos perigos e tomem as medidas necessárias para proteger a saúde de todos, como evitar atividades físicas ao ar livre, manter os ambientes fechados e, se possível, utilizar purificadores de ar para minimizar a exposição às partículas nocivas. A conscientização sobre o controle e a prevenção das queimadas também é essencial para reduzir os impactos dessa prática que, ano após ano, prejudica tanto o meio ambiente quanto a qualidade de vida em Pontes e Lacerda.
